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Foto do escritorRuth Ambrosio

Autoestima, autoimagem e amor-próprio

Como substituir biblicamente a autoadoração pela autoavaliação.



Foto: acervo pessoal de Ruth Ambrosio.


“Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um de vocês que não pense de si mesmo além do que convém. Pelo contrário, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.” Romanos 12.3
“O indivíduo não terá o entendimento correto sobre quem ele é se não abraçar a realidade da Palavra de Deus. Quem somos não é determinado pelo que pensamos sobre nós mesmos ou pela maneira que o mundo nos vê. Quem somos é completamente determinado por Deus. Portanto, se uma pessoa quiser ter um pensamento correto e equilibrado sobre si (Rm 12.3), ela deverá se avaliar biblicamente, à luz de categorias bíblicas. Ou ela está em Cristo ou em Adão, está na escuridão ou na luz, é cristão ou é malfeitor, é servo de Deus ou escravo do pecado, e assim por diante (Rm 6.1-23, 1Pe 4.15-16, Cl 1.13-14).”
“Somos chamados a avaliar a nós mesmos à luz do que Deus diz ser verdade sobre nós, e não à luz de nossas próprias opiniões ou de opiniões alheias.”

Nicolas Ellen aborda um tema delicado e polêmico com ousadia e convicção, nos conduzindo a uma reconstrução de conceitos a partir das Escrituras. Aprendemos durante muitos anos, mesmo dentro das igrejas, a cultivar o que ele chama de trindade do louvor próprio (autoestima, autoimagem e amor-próprio) que nos leva à autoadoração e o que ele nos propõe neste livro é que substituamos isso pela autoavaliação. É um livro confrontador, mas extremamente esclarecedor e respaldado nas Escrituras. O autor nos conta desde o surgimento do conceito de autoestima até como ele entrou em nossas igrejas e como isso afeta negativamente a nossa vida cristã, pois tira o foco do Evangelho e da obra de Cristo na cruz e coloca o foco em nós mesmos. Ele nos mostra ainda o enorme contraste que existe entre os conceitos de autoestima, autoimagem e amor-próprio e o que as Escrituras dizem sobre o “eu”, sobre nossa autoimagem e sobre o amor bíblico. 

Somos chamados a renunciar a nós mesmos, considerar os outros superiores a nós mesmos e ter uma visão moderada sobre nós mesmos. Em momento algum nas Escrituras, somos orientados ou chamados a amar a nós mesmos e cultivar nossa própria imagem para nosso bem estar. Esse conceito centrado no homem e no seu próprio amor egoísta nega, completamente, o conceito bíblico de amor. Jesus resumiu a lei em DOIS grandes mandamentos, não em três. Não existe o mandamento de amarmos a nós mesmos para que sejamos capazes de amar o próprio corretamente. O amor que nos leva a amar o próximo e os nossos inimigos é o amor de Cristo que foi manifestado na Cruz. Nós amamos porque Ele nos amou primeiro (1Jo 4.19) e não porque nós amamos a nós mesmos.


Livro: Autoestima, autorimagem, amor-próprio

Autor: Nicolas Ellen

Editora: Nutra Publicações

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